Hoje a tecnologia facilita cada vez mais a vida. No campo da informação a internet se tornou a principal ferramenta. Comunicar-se através de e-mail, conhecer através de sites, são apenas duas entre tantas possibilidades do seu uso. O plágio é também facilitado, como outros usos inapropriados desta tecnologia, que podemos acompanhar nos noticiários. Os professores hoje têm dificuldades em avaliar trabalhos de alunos, principalmente quando são impressos fora do ambiente de sala de aula. Além de verificar a capacidade do estudante, precisa controlar se realmente é de sua autoria. Mas os professores mais preparados descobrem os casos de plágio usando os mesmos métodos dos plagiadores. Antes vamos esclarecer que copiar nem sempre é considerado plágio. Se a cópia vem indicada de onde, de quem e porque copiou não se trata de plágio. É plágio quando alguém apresenta algum trabalho (ou parte dele) copiado, identificando como se fosse seu, não citando nenhuma fonte. Isto vale para todas as áreas, não só acadêmica. Música, texto e imagens artísticas são facilmente vítimas de plágio.
Nossas universidades vivem casos de plágios com certa freqüência. Alguns estudantes, de todos os níveis acadêmicos, apresentam seus trabalhos plagiados esperando obter aprovação sem muito esforço e que o professor, na importante função de avaliador, aceite sem contestar. Trabalhos copiados de colegas são mais difíceis de constatar, porque existe um companheirismo na maioria dos casos, onde um não denuncia o outro. As vezes preferem perder o trabalho para não fazer inimizade com o colega. Trabalhos copiados da internet tem sido mais freqüentes, principalmente pela facilidade de encontrar todo tipo de assunto na rede de computadores. Mas basta ir num dos sites de busca, de preferência mais de um, digitar uma frase do texto suspeito no campo indicado, colocar entre aspas, e clicar para iniciar a busca. O plagiador geralmente peca por ingenuidade: acha que a facilidade que ele teve em encontrar a matéria, o professor/avaliador não vai ter.
Nossas escolas, tanto faz se pública ou privada, nível fundamental, média ou superior, tem que procurar inibir um pouco mais esta prática. O que antes se limitava apenas a cola no dia da prova, hoje a cola virou plágio de trabalhos inteiros, inclusive de conclusão de curso ou mesmo dissertação. Para os casos mais gritantes, deve-se estabelecer uma comissão de sindicância e punir o infrator, reprovando na matéria e, se for o caso, negando o diploma. O plágio é condenado por lei (Art. 5, § XXVII e XXVIII da Constituição Brasileira). O profissional que usa do plágio é antiético e incompetente. O estudante que plagia entra na mesma linha, dando indicativo de que vai se tornar um mau profissional.
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